domingo, 27 de dezembro de 2009

Um abraço pra minha mãe....


Hoje, nas tampas da madrugada, em meio a um jogo de futebol americano universitário, os bons narrador Everaldo Marques e comentarista Paulo Antunes, da ESPN, numa de suas divagações durante as jogadas da partida, citaram em passant o CD de pagode gravado pelo ex-lutador Maguila. Maguila sempre foi conhecido pelo seu jeito ingênuo e pelas frases espontâneas, algumas impróprias. Maldosamente falando, tornou-se um anti-ícone, um sujeito cujo curto raciocínio dava margem às piores gozações que se podia fazer. Como lutador foi mediano, mas incensado por gente como Luciano do Valle nos anos 80 e pelo seu jeitão xucro e inocente, angariou a simpatia de muita gente que torcia por ele. E o rapaz foi razoavelmente longe. Se tivesse batido Evander Hollyfield em 1989, enfrentaria o campeão Mike Tyson. Maguila não venceu e de lá pra frente, sua carreira foi decaindo. Penduradas, as luvas, Maguila participou de algumas entrevistas, envolveu-se em algumas confusões, mas seu jeitão de nordestino do interior teve o escárnio e a simpatia de mãos dadas.


Voltando ao tema do jogo de ontem, nem mesmo toda a simpatia que tem o velho Maguila faz pensar que um CD de pagode gravado pelo moço seja um sucesso como nos vende a propaganda. Muito pelo contrário. Quem em são consciência daria de presente um CD desses? Será que depois do lançamento do dróide Roberto Justus, alguém pensou que se poderia chegar mais ao fundo? Pois se a idéia era essa, meus parabéns. Como diz uma amigo meu, a tentativa restou frutífera. Maguila cantando pagode é pradoer os ouvidos de qualquer cidadão.

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