sábado, 12 de dezembro de 2009

The King is Back 2 - A Missão

Sempre quando um grande ídolo, seja lá de que área for a figura marcante, sai de cena, há uma grande comoção. Tomam-no como um marco, uma referência. Para alguns, a seara jamais será como antes e, por isso, quando se aventa a volta desse grande ídolo, faz-se uma celeuma sem igual. No esporte, que mexe com muitas paixões, não seria diferente. Todos os grandes esportistas que se aposentaram deixaram um grande vazio, mas quando eles resolvem voltar à ativa, parece que nem toda sua imensidão é capaz de preencher o espaço deixado pelo próprio, mas as alvíssaras já deixam em expectativa plena os fãs. Foi assim com Michael Jordan quando ele voltou ao basquete. Foi assim com Romário, que voltou para disputar uma única partida pelo Ameriquinha e seria assim com o Zidane ou até mesmo o Pelé se lhes dessem na veneta a idéia de calçar uma chuteira de novo.


Por essas, há tantas trombetas anunciando a volta de Michael Schumacher à Fórmula Um pela Mercedes. A coisa ainda está sob os fumos da dúvida, mas na névoa, o retorno é razoavelmente visível. Já se levantou a volta do Alemão nessa temporada para substituir Felipe Massa após o grave acidente que sofreu. Ele até chegou a treinar, mas viu que não dava e aí, desistiu. A história pode se repetir, é claro. Schumi não é mais um garoto e idade na Fórmula Um influi frontalmente, mas toda essa rufação em torno de sua volta mostra que a dita categoria principal do automobilismo [galvãobueno mode off] está, mais que nunca, carente de verdadeiros ídolos. E talvez, até de vilões uma vez que o Alemão tinha detratores e admiradores na mesma proporção. Pelo bem do espetáculo, com novas e duvidosas equipes, pilotos calouros melhor empresariados e vendidos que testados no chão real (onde nem sempre correspondem ao nome que lhes dão) e promessas de emoção, a volta do maior campeão de todos os tempos daria um tempero especial. Ah se daria...

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