Até o fim do primeiro tempo, quando mandei o Plantão, o empate entre Flamengo e Grêmio e a vitória do Inter davam o título ao Colorado gaúcho. Mas o segundo tempo veio, Ronaldo Angelim fez o gol da virada e o Flamengo se sagrou – ao contrário do que diz o troféu mandraque ao lado – pentacampeão brasileiro (Copa União não é campeonato brasileiro, sorry). Vitória merecida de um time que teve o artilheiro, Adriano, e o melhor jogador do torneio, Petkovic, 38 anos, desacreditado, vindo ao time da Gávea mais para saldar uma dívida deste com ele, mas que poderia não significar nada se o Grêmio empatasse. Foi o melhor campeonato brasileiro, não da era de pontos corridos, mas de todos os tempos. Jovem, claro. São 38 anos de história apenas perto dos setenta, oitenta ou mesmo cem de torneios nacionais europeus. Mas mais emocionante que todos. Que isso sepulte de vez a idéia dos que acham que, mais do que ser melhor, o melhor precisa provar sua superioridade frente a duas pernas contra o oitavo colocado ou o sexto. Quer final, assista a Copa. Por hora, vale a torcida rubro-negra a comemoração de um título após dezessete anos.
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