quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Pra não esquecer

Há exatos vinte anos, a liberdade dava um passo imenso frente a um dos mais nojentos regimes políticos já existentes. No dia 11 de fevereiro de 1990, Nelson Mandela foi libertado da prisão Victor Verster sob ordem do presidente branco Fredrik de Kleerk, branco, que governava uma África do Sul dividida entre brancos, opressores, e negros, oprimidos. Pior, com racismo legalmente permitido e amplamente fomentadono que se chamou Apartheid. Mas a libertação de Mandela após 27 anos de prisão e sua seqüente eleição a presidente do País foram passos firmes para o fim dessa aberração.


A África do Sul igualitária em que brancos e negros convivessem pacificamente sonhada por Mandela não existe ainda e está longe de existir. Desde Mandela, outros dois presidentes negros assumiram o país, Mbeki e Zuma. O país é um dos mais desenvolvidos do continente. Ainda há muito a resolver. A violência urbana de cidades como Cabo e Johanesburgo é uma das mais altas do mundo, a AIDS assola grande fatia da população e os negros ainda vivem a margem da sociedade sul-africana. Para piorar, a África do Sul enfrenta problemas com imigrantes de países vizinhos como Zimbábue e Moçambique. Mas a data de hoje serve como alento. Mandela está com a saúde fragilizada e pouco lembra o senhor vigoroso da foto. Mas seu exemplo na luta contra o pior de todos os ismos que existe, o racismo, não deve jamais ser esquecido.



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