sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Competindo no frio

Hoje começam, em Vancouver, as Olimpíadas de Inverno. Jogos menos comentados por nossa mídia, mas que tem grande público sobretudo no Hemisfério Norte, onde os esportes de inverno são muito populares.


As modalidades do evento são desconhecidas da maioria dos brasileiros. Nomes como Luge, Curling ou Bobsleigh, estranhos para nós, revelam verdadeiros heróis a cada quatro anos. Só para explicar, Luge e Bobsleigh são descida de trenó, este com quatro pessoas e aquele com uma. No Curling, uma equipe precisa deixar um disco o mais próximo de um alvo desenhado no chão.


Claro que além dessas, há modalidades como o esqui, o hóquei no gelo e, claro, que todas elas são dominadas, além dos EUA, por Rússia e países europeus e escandinavos. O mais interessante nessas Olimpíadas são os ditos “penetras”. Se nas Olimpíadas “de Verão”, a gente vê na cerimônia de abertura atletas de países distantes como Sri Lanka, Ilhas Marshal e Dominica, é surreal, numa Olimpíada de Inverno, topar com um esquiador ganês e, mais que isso, com uma razoável delegação brasileira participando de esportes de prática impossível ou improvável num país tropical. A aventura dos brasileiros nesses torneios é interessante, romântica e muito parecida com o enredo do filma Jamaica Abaixo de Zero, que aliás, versa sobre a equipe de trenó do país de Bob Marley. Seja como for, alguns brasileiros participarão das Olimpíadas de Inverno. Chances de medalhas? Poucas. Mas a alegria de participar da festa valerá a pena.

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