quarta-feira, 26 de agosto de 2009

95 anos de alviverde imponente

Hoje se festeja 95 anos da Sociedade Esportiva Palmeiras. De todos os times de São Paulo, a cidade, é aquele que, ao lado do Juventus, me parece ter mais a cara da cidade. Talvez, pela colonização italiana ser tão marcante, ambos times tem raízes italianíssimas e foram fundados por imigrantes. O Juventus conciliou a paixão juventina de Turim e a pintou com as cores do Torino, seu maior rival. É, seguramente, um time muito querido por todos os paulistanos mesmo sem ter tanto sucesso.


O Palmeiras é diferente. Fundado em 1914, fez parte dos primórdios do futebol local enquanto Palestra Itália. Ganhou títulos na fase amadora do esporte e no período da guerra, teve que mudar seu nome uma vez que a Itália se punha inimiga do Brasil. Escolheu-se Palmeiras. E vem daí os anos da academia. Gente como Ademir, Dudu, Luís Pereira e outros. Sedimentou-se mais e mais a rivalidade contra Corinthians e São Paulo. Choques-Rei e Dérbis antológicos, muitos que tiraram dos rivais títulos ganhos.


Vieram os apagados anos 80 e dezesseis anos de fila até os anos 90 quando o período de vacas gordas voltou. Vieram via Parmalat craques como Evair, Edmundo, Rincón, o esquadrão de 1996 que perdeu apenas para o Guarani ganhando um Campeonato Paulista com mais de 100 gols. Passou esse timaço e com Felipão veio o maior título da história do clube, a Libertadores de 1999 e a seguida perda do Mundial para o Manchester com uma falha daquele que foi o grande herói da Libertadores.


O século XXI chegou com a ressaca do título continental e o pesadelo da segunda divisão em 2002. Ano em que o time verde, mesmo rebaixado, não perdeu torcida, não perdeu carisma e lotou estádios e se garantiu sua volta com louvor ao primeiro escalão do futebol brasileiro chegando outras vezes à Libertadores. Hoje, o Palmeiras, se não tem a classe de um Ademir nem a efetividade de um Evair, segue com a segurança de um Marcos. E continua sendo um grande time.

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