quinta-feira, 25 de junho de 2009

A falta que fez a diferença.

Bem, e o Brasil ganhou da África do Sul. Jogo suado em que a anfitriã, pelo seu belo trabalho defensivo anulando bem o ataque brasileiro, não mereceu perder. Merecia, pelo menos, os pênaltis em que uma bola poderia ir pra fora, o fator emocional pudesse desestabilizar os brasileiros. Antes disso, uma falta e uma cobrança perfeita do Daniel Alves fizeram o sonho sul-africano ruir.

O Brasil não jogou mal. É a velha mania da imprensa. Pra um jogar bem o outro tem que jogar mal. Não há, para ela, a possibilidade dos dois jogarem bem. Foi o que houve. A África do Sul jogou muito bem e cumpriu o que havia se proposto. O Brasil jogou bem também nos limites que os sul-africanos permitiram. A diferença entre um e outro é, claro, individual. Mas a África do Sul conseguiu neutralizar o matador Luís Fabiano e o criador Kaká. Quando puderam se livrar da marcação, jogaram bem

Ponto negativo, mais uma vez, foi Robinho. Um jogador individualista que não pensa no grupo. Encasquetou tanto com o fetiche de ser o melhor do mundo que não passa de um virtuose vazio. E isso faz com que suas pedaladas, seus toquinhos de primeira sejam realmente primorosos, mas sem serventia nenhuma. Pena que o Dunga ainda não reparou isso.

Agora vem a final com os EUA. O Brasil é favorito, claro. Mas se os EUA jogarem com a correição de ontem, vai dar trabalho.

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