segunda-feira, 15 de junho de 2009

Como coibir esses animais

Olha só o que saiu n’O Estadão:

Bomba caseira fere 21 no Largo do Arouche após Parada Gay

Uma bomba de fabricação caseira explodiu no Largo do Arouche, no centro de São Paulo, junto a um grupo que comemorava a realização da Parada Gay na noite de ontem. Centenas de pessoas estavam no local, sendo que pelo menos 20 foram atingidas pelos estilhaços. Equipes médicas socorreram as vítimas com ferimentos leves para cinco hospitais da região.

Mesmo com um número menor de participantes, a 13ª edição da Parada do Orgulho Gay, na Avenida Paulista, foi marcada por brigas, confusões, empurra-empurra, desmaios e dezenas de furtos. Por causa disso, a Polícia Militar deve sugerir aos organizadores mudanças para o próximo ano.

Segundo o coronel Marcos Chaves, comandante do policiamento na região central, "o grande número de pessoas nos dá a impressão de que a Paulista está pequena para esse evento", disse. Apesar disso, negou que vá sugerir uma transferência. "Isso não cabe a mim, mas à comissão organizadora."

Para tentar melhorar a segurança para as próximas edições, o coronel vai elaborar amanhã um relatório, solicitando a diminuição da área reservada embaixo do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Outra recomendação será prolongar as áreas restritas ao estacionamento de veículos para dois quarteirões além da avenida. Este ano, a proibição atingia um quarteirão antes do evento.

A principal confusão ocorreu às 14h30, na frente do Masp, quando o erro de um motorista de ambulância, que pegou a mão errada, causou tumulto. Para dar passagem à ambulância, as pessoas se deslocaram na direção do museu, se espremendo ao lado das barreiras metálicas que isolavam a área.

Até as 16 horas foram registradas 60 ocorrências médicas, a maior parte envolvendo jovens menores de idade, por consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Segundo a Guarda Civil Metropolitana, que montou operação especial com 350 homens para coibir a venda, o total de garrafas apreendidas lotou quatro caçambas.

Segundo os organizadores, mesmo sem um balanço fechado, também foi possível verificar aumento no número de brigas durante a Parada. A maior briga ocorreu também nas proximidades do Masp e envolveu cinco pessoas. Ao menos três foram esfaqueadas e encaminhadas para a Santa Casa.

Comentário – Que o infeliz (ou infelizes) que atirou (atiraram) essa bomba seja achado e jogado numa cela pra ser currado sem qualquer compaixão. A notícia esqueceu de dizer o quanto havia de gente, na sua maioria frontalmente contrária à Parada Gay, fascistinhas debilóides e molequinhos reprimidos, nas proximidades da Paulista esperando gente pra dar porrada. Sobre a Avenida Paulista ser o melhor local para a Parada Gay, é uma questão séria e merece realmente considerações sérias. Com uma condição. Se não puder fazer a Parada Gay lá estarão terminantemente proibidas todas as outras manifestações, protestos, passeatas ou coisas do gênero. Talvez a Praça Campo de Bagatelle seja o melhor lugar pra esse tipo de manifestação, mas a Paulista já está associada ao evento. Uma idéia seria a Polícia dar melhor segurança aos participantes e chegar junto nos nazistóides que provocam essas confusões.

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