sexta-feira, 26 de março de 2010

Puta ideia legal

Saiu na UOL:


Prostitutas francesas defendem direito de serem profissionais liberais autônomas


Trabalhadores do sexo marcharam pelas ruas de Paris para protestar contra um projeto que pretende legalizar os bordéis na França. Eles argumentam que a lei poderia impedir a liberdade das prostitutas de trabalharem por conta própria.


Um político do partido governista francês propôs reabrir os bordéis após seis décadas em que eles foram banidos do país. Seria uma medida para tirar as prostitutas das ruas e permitir que as trabalhadoras (e trabalhadores) do sexo tivessem direito a proteção legal, médica e financeira.


Comentário – Pode parecer bobo, mas tai uma coisa que eu defendo seriamente e que, em muitos países, é algo legalizado. Prostituição, pela Constituição, não é crime. Estamos falando de Brasil. Cafetinagem, sim. Uma coisa é fato. Proibida, segregada, estigmatizada, marginalizada ou criticada, a prostituição jamais deixará de existir como existe desde sempre. Talvez a liberação de “casas de prostituição” como existe na Holanda “os cafés em que se permite o uso de drogas bem como a cessão de direitos para as moças (e moços) desse meio seria uma forma de proteger tanto os profissionais quanto os clientes. Repito, pode parecer um grande absurdo, mas uma espécie de OAB, de CRM dos trabalhadores do sexo seria um órgão que se pautaria segundo uma ética profissional e cuidaria dos interesses da “catiguria”. Insisto, a ideia não é de todo ruim por mais absurda e ofensiva que possa parecer. Além do mais, antes de serem “trabalhadores do sexo”, estamos lidando com cidadãos que lutam por seus direitos. Num país mais a frente, caso da França, e apesar dos imbecis e dos Le Pen da vida, isso é consideravelmente pesado a favor.



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