Muito legal esse projeto de lei que tramita na Câmara Municipal de São Paulo propondo que os jogos de futebol acabem antes das onze e quinze da noite, pomposamente
Está na hora dos clubes, promotores do espetáculo futebol, se organizarem de forma séria e profissional em âmbito estadual e nacional e baterem na mesa. A Federação Paulista nada mais é que uma intermediária que agencia mal e porcamente sua competição usando pesos e medidas diferentes a torto e a direito e a vende por migalhas Na Inglaterra, a Premier League é vendida por quantias bilionárias. Para fazer valer o preço que estipula, a entidade, dirigida diretamente por clubes, agrada tanto os telespectadores com transmissões próprias e muito bem cuidadas quanto os torcedores de estádio. Resultado, os jogos na Inglaterra têm lotação esgotada. O dinheiro, rateado, permite que clubes ingleses contratem o fino do futebol mundial, o que faz valer ainda mais seu já caríssimo produto.
Os clubes deveriam mostrar força diante da FPF e impor sua importância no papel que exerce. Não são eles que jogam? Que mandem a Rede Globo cortar a última parte da novela (o que seria uma bênção já que não dá pra extirpá-la de vez, o ideal) ou adequar a sua programação aos jogos. Um dia na semana não seria de mau tom. Mas enquanto o amadorismo reinar, o epíteto de país do futebol ficará cada dia mais vago e sem sentido. E não se pode deixar que uma emissora de qualidade questionável e caráter duvidoso mande e desmande. Futebol é torcida no campo, vibração e empolgação in loco. O torcedor de casa se agrada mais vendo um estádio cheio.
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