Se estivesse vivo, Ayrton Senna comemoraria hoje 50 anos. O piloto mais querido do automobilismo brasileiro mitificou-se graças a sua morte trágica na curva Tamburello naquele domingo de primeiro de maio em 94 e também a necessidade que esse país tem de heróis. Ciente dessa mania, a Globo transformou seu garoto propaganda num ídolo quase inquestionável e fez do Tema da Vitória um segundo hino nacional.
Não sou fã de Ayrton. Remando contra a maré, sou um dos poucos que começou a acompanhar a Formula Um mais interessado após a morte de Ayrton, que fez muitos desgostarem da categoria. Como piloto, reputo-o como um dos melhores, sem dúvida, mas depois de alguns outros, inclusive Nelson Piquet, que também foi tricampeão, mas vencendo competição interna dentro da própria equipe, coisa que Senna nunca teve já que ele exigia ser o primeiro sempre e ter o melhor carro sempre.
Mas minha admiração por Ayrton transcende o piloto por episódios marcantes que extrapola o óbvio das corridas. E pra mim, esse momento
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