quinta-feira, 2 de julho de 2009

Campeão dos campeões


Agora, com a cabeça mais fria, mas não tão descansado devido à fuzarca que a corintianada aprontou até às altas horas da manhã impedindo um sono bom, dá pra fazer uma análise mais fria do jogo de ontem.

Escrevendo aqui, defendi ontem todos os trâmites extra-campo que o presidente do Internacional fez. O DVD sobre os erros de arbitragem pró-Corinthians, as provocações, as conversas. Isso ajuda demais pro clima do jogo. Faltou o presidente falar pro time o seguinte “Moçada, vocês subam pro gramado e joguem bola. Deixem a arbitragem de lado”. Se tivesse rolado essa conversa, o time do Inter não se preocuparia tanto em ficar buzinando a paciência do juiz, o D’Alessandro baixaria o grau da catimba argentina e mostraria o talento que tem e o Inter não tomaria os gols de um Corinthians que foi a campo com um objetivo: Gastar tempo. Foi o que o time fez. Nessas, sobraram duas chances e delas nasceram dois gols. O título do Inter, já difícil, morreu ali.

Agora, uma menção honrosa pro ótimo árbitro que conduziu a partida ontem. Ricardo Ribeiro, 30 anos, é mais novo que Guiñazu, capitão do Inter, argentino e catimbeiro de carteirinha. Novo demais pra um jogo tão explosivo? Que nada! O homem mostrou personalidade, segurou o touro com rédeas firmes e não fez média pro time da casa. Aliás, não fez média com ninguém. Falta dura, n’importe qui a fait, era cartão amarelo. Encheção de saco e conversinha eram esporro e reincidência era cartão. Quando no segundo tempo, a bomba explodiu e o tempo fechou, o moço não se fez de rogado, expulsou técnico deu cartão amarelo pra quem começou a encrenca e mandou o craque do time da casa embora. Uma arbitragem excelente que lembrou o velho Dulcídio Wanderlei Boschilia, um dos árbitros mais casca- grossa que esse país já conheceu.

O Corinthians consegue mais um título da Copa do Brasil e garantiu o intento principal do ano, a vaga na Libertadores do seu ano de centenário. Resta saber se conseguirá manter a essência do time pro ano que vem. Muito difícil.


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