sábado, 25 de julho de 2009

Acidentes acontecem

Treino marcado pelo acidente muito feio com o Felipe Massa. Coisa casual, daquelas que ninguém espera que aconteça, mas acontece. E não há tecnologia que resolva ou preveja o imprevisível.


Uma mola. Aparentemente, uma mola vinda do carro de Barrichello acertou o capacete de Massa e o deixou inconsciente antes da porrada nos pneus. Capacete super resistente, viseira que, segundo os que o desenvolveram, resiste a um tiro de revólver, mas é frágil a uma mola. Erro dos fabricantes do capacete? Não, algo fatidicamente casual.


Recentemente, tivemos dois acidentes fatais em provas automobilísticas. No México, o piloto Carlos Pardo durante uma prova da Super Corona, a Nascar do país, equivale à nossa Stock Car, e na F-2, o inglês Henry Surtees, de 18 anos. Ou seja, categorias, teoricamente, menos velozes que a F1, mas igualmente revestidas de segurança de testes extenuados e rígidos. Acontece. Por sorte, com o Massa o problema foi o susto.


Coisa óbvia que velocidade é algo certamente arriscado e potencialmente fatal. Seja numa auto-estrada ou num circuito veloz, ela, levada a extremos, pode surpreender todos os que gabam da segurança perfeita. Vai haver uma fresta. Hoje tivemos uma. Como evitar que molas se soltem e acertem outros carros? Ou eliminando as molas ou proibindo os carros.


Na velocidade, o risco existe e sempre devemos estar prontos para qualquer coisa. Inclusive o pior.


Ah, e o Alonso é pole com Vettel e Webber formando o séquito que o cerca. Sobre a corrida, a vitória do alemão parece certa, mas tudo pode acontecer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário