sexta-feira, 24 de julho de 2009

Agora vai...

Nelsinho Piquet, hoje, deixou de lado toda a fleuma que se exige de um piloto de Fórmula 1 e, num desses relances instintivos da família Piquet, detonou o chefão de sua equipe Flavio Briatore dizendo, entre outras coisas que o dirigente não entende porra nenhuma de tempo e nem de pilotos. Com o palavrão em cinco letras garrafais!


Nelsinho vinha tendo a sua continuidade na F1 questionada e, mais que isso, prolongada. Certo, Nelsinho não é nenhum gênio da pilotagem ainda que carregue um nome de responsa, mas também não era um mau piloto. Era mais um como tantos. Não era fantástico como Vettel ou Hamilton, mas estava longe de ser um roda-presa como Buemi. Era mediano como são medianos os da maioria.


Mas é difícil para um cara que corre na mesma equipe que um bicampeão mundial, estrear já superando o concorrente. Ainda mais quando o seu carro é notadamente inferior e ele chega como segundo piloto. Esperar rendimento semelhante é o óbvio e esse rendimento não veio. As boas corridas, principalmente a última na Alemanha, deram a sobrevida necessária a Nelsinho.


Continuará ele na Fórmula 1? Esse ano, muito difícil. Nos outros tão difícil quanto. A forma que sai da equipe, brigado com Briatore (que diga-se a verdade, não é nenhum ás do assunto e dispensou bons pilotos que estão indo bem), nos tempos de hoje não lhe abre muitas portas. Pena. Talvez uma continuidade na sua melhora e uma regularidade lhe garantissem boa guarida noutra escuderia.


Quer ouvir o que aconteceu? A entrevista completa está no Tazio.

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