quinta-feira, 3 de setembro de 2009

They Go Let it Out

Saiu no UOL:

Integrantes do Oasis devem deixar a banda após a saída de Noel Gallagher


A saída do guitarrista Noel Gallagher do Oasis pode acabar de vez com a banda. Os integrantes remanescentes estariam se preparando para deixar o grupo, segundo o tabloide britânico "The Mirror", que credita as informações a uma fonte não identificada.


Não sou muito fã do Oasis, embora admita que a banda tenha músicas muito interessantes. Mas há muito tempo deixei de acompanhar o grupo. O último disco que soube deles foi The Masterplan. Depois disso deixei de lado.


Por quê? Porque o Oasis, ao meu entender, nasceu errado e viveu errado. Não se critica ninguém por gostar de Beatles. O ruim é querer se pautar, se criar em cima de algo que existiu. Muitas músicas do Oasis fazem citações sem vergonhas à obra dos Beatles. Ouça, por exemplo, Don’t Look Back in Anger e diga se a intro não é Imagine? Fora isso, várias letras roubam descaradamente trechos de músicas dos Beatles. E em cima disso s fez a carreira dos moleques de Manchester.


Isso não quer dizer, de forma alguma, que a banda (que na verdade são os irmãos Gallagher, Noel e Liam, mais uma turma de apoio, justamente os que devem pular do barco), seja ruim. Pelo contrário. Salvo as chupações dos Beatles, as letras de Noel são muito boas. Sem Noel, o que sobra? O irmão Liam, que na juventude era bonitinho e fazia a pose do bad boy, mas que musicalmente é fraco. Sem contar que o rapaz não tem carisma, nunca teve presença de palco com sua pose de quem mais queria felacionar o microfone do que cantar. Pode se dizer que Liam é uma mistura de Paul McCartney, quanto ao seu papel na banda, com Ringo Starr, no tocante ao talento. Certamente, se o fato da saída de Noel da “banda” acontecer, o que será feito de Liam não se sabe. O que acontecerá com o Oasis é o fim eminente. Perda pro rock n’ roll? Não, apenas o fim de um ícone dos anos 90 que sobreviveu à sombra. Está garantido o seu papel em qualquer coletânea de época. Mas não num aspecto mais amplo ou historicamente relevante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário