Como escrevi ontem, pra se classificar um jogo entre Brasil e Argentina como barbada é preciso que ele acabe. Nunca antes. Muito bem, o jogo acabou e a palavra pra definir a partida de ontem é “fácil”. Fácil, não ainda uma barbada. Por quê?
Porque o time da Argentina, a despeito de uma zaga medíocre, de um futebol talentoso ainda que inoperante e de um técnico absolutamente ignorante do riscado, dentro de suas possibilidades e enquanto houve esperança, os portenhos estiveram ao mesmo nível dos brasileiros. Tomaram a iniciativa da partida, atacaram com alguma eficiência, mas se desestabilizaram diante do primeiro gol. Ou seja, o time tem alguma qualidade, mas não a ponto de fazer diferença. Nem mesmo Messi, a quem teci elogios e de quem os argentinos esperam aquela magia do Barcelona, conseguiu fazer uma partida ao esperado. Tevez é outro que, simplesmente, não comparece como se espera. De resto, a Argentina é uma seleção medíocre. Verón é ídolo porque tem raça e porque procura chamar pra si a responsabilidade. Mas gente como Zanetti sobra nesse time. Falta renovação na Argentina. E renovação de qualidade.
E o Brasil? O time foi muito bem, bateu a Argentina com méritos próprios. Kaká jogou bem e mostra ser uma peça fundamental no time. Luís Fabiano é artilheiro e não há ninguém que lhe substitua com tamanho acerto. A zaga está absolutamente perfeita. Nunca uma dupla inspirou tanta confiança à torcida como Lúcio e Luizão que, alem de guardar a meta ainda oferece perigo ao adversário. Júlio César vem sendo a terceira peça de segurança. Por outro lado, e critico de novo, não entendo o que o Robinho ainda faz
O que conta agora é que o Brasil se classificou pra Copa. Franco favorito? Não, mas se o time se mantiver azeitado e com essa pegada, será difícil segurar. Sem pachequices, mas vejo o Brasil como – se não melhor time – o mais completo.
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