terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Canelada de classe

Numa entrevista coletiva ontem, o lateral Roberto Carlos dá uma cutucada certeira num célebre locutor e psuedo-formador de opinião deste país.



Não sou fã do Roberto Carlos. Apesar de ser o maior lateral de clubes como Real Madrid e Palmeiras, na seleção ele nunca foi essa fanta toda. Em 98, o homem afundou o time numa máscara de dar ódio e ainda ficou todo irritadinho quando o time perdia a final. Em 2006 foi responsável por não marcar o Henry e pelo Brasil perder. Isso é fato. Mas o que o Galvão fez em sua transmissão foi superdimensionar a coisa numa proporção tão absurda que ele virou o principal responsável em uma equipe completamente desinteressada. Ronaldo não jogou nada, Robinho não jogou nada, Adriano, como sempre, inexistiu. Quem resolveu lutar contra a apatia foi Kaká, mas ganhou um cala-boca nos vestiários. Além disso, a Globo transformou a concentração brasileira na Alemanha num verdadeiro big brother. Acordava jogador às três horas da manhã pra dar entrevista no Jornal nacional ao vivo. Isso, claro, nunca na Globo ninguém lembra. Roberto Carlos está coberto de razão.


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