segunda-feira, 11 de maio de 2009

E você, vai pra onde?

Como fã de futebol, mais do que torcer pro Santos, time de coração, sempre apoiei os times de onde moro. Como só morei em Prudente, além do Santos torço também, atualmente, pro OPEC, o time de Prudente que, infelizmente, esse ano foi rebaixado pra série B, a quarta divisão de São Paulo. Mas me autorizo a ter dois times porque sou paulista e torço pra um time de São Paulo e pro time da minha cidade. Confesso que numa hipotética partida entre o Santos e o OPEC eu não saberia pra quem torcer.

O que me deixa estranhado é ver gente de diversos estados torcer pra times de outros lugares. Você, enquanto brasileiro, torceria pro Real Madrid? Montaria torcida organizada pro Milan? Gastaria garganta gritando pelos gols do Cristiano Ronaldo ou do Drogba? Inegável que estes times e jogadores são atrações a parte. Assistir a final da Champions League é um espetáculo, uma partida emocionante, mas sempre a vejo como um espetáculo da mesma forma que eu assistira a um show de rock ou uma peça de teatro. Talvez até tivesse certa preferência, mas que acabaria no trilar do apito do juiz. Vencesse quem vencesse não tocaria meu gosto além da partida.

Agora se é assim com torcedores brasileiros com times estrangeiros, o que leva um alagoano a torcer pro Flamengo? Ou um gaúcho a torcer pelo Botafogo? Mais, um capixaba a torcer pelo São Paulo? Quantas vezes esse torcedor poderá ver seu time in loco ou vibrar com seu artilheiro preferido no estádio. Muito feliz foi o Paulo Victor Correia que, em seu Orkut, disponibilizou essa ótima charge. Torcedor do CRB de Alagoas, o rapaz ilustrou como é deprimente torcer pra um time, ainda que do mesmo país, mais estrangeiro que presente em sua realidade. Ei-la para os que não podem acessar o Orkut.

Agora, essa mecha e esse sapatinho pink no torcedor do São Paulo teria um significado subliminar? Oooow, maldade!

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