Depois da corrida de hoje no Bahrein, quatro provas fechadas, já dá pra fazer algumas conclusões, algumas precipitadas e outras passíveis de serem revertidas.
==> Rubinho Barrichello nasceu pra ser segundo piloto. Reclamava da preferência aberta da Ferrai para o Schumacher. Saiu de lá e, com carros parelhos, tem desempenho inferior ao de Jenson Button. Definitivamente, ele ocupa o mesmo papel que foi de Patrese e Berger em tempos idos, o do bom escudeiro que consegue resultados satisfatórios, nunca espetaculares.
==> A Ferrari, eterna abençoada pela sorte trazida pela competência, amarga um ano de vacas muito magras. Três pontos na quarta corrida para uma equipe que há anos vem disputando título é nada. Espera-se um “pacotão” de reformulações pra Espanha. Que venha com um carro novo, ferraduras, sal gorsso e figas. Até aqui o time de Maranello está irreconhecível.
==> Felipe Massa está ao sabor do insucesso da Ferrai. O piloto de quem se esperava um ano primoroso depois de perder o título na última curva de Interlagos brigou por posição com gente da Force Índia e tomou uma volta da Brawn. Pelo menos, ficou na frente dos ônibus indianos, mas ainda não sabe o que é pontuar em 2009.
==> Vettel começa a mostrar a que veio. O bom alemão da Red Bull evolui corrida a corrida junto com sua escuderia e, nesta era de KAS, pode brigar por título. Glock é outro que pode surpreender. Sangue novo na já manjada categoria.
==> Hamilton começa a acordar e hoje esteve sempre na caça do conterrâneo Button. Ele é a salvação da lavoura da McLaren. Kovalainen é fraco e ficou em décimo segundo lugar. Não conseguiu nem pontuar pra sua equipe.
==> Nelsinho Piquet tem sangue azul, mas o que lhe sobra no sobrenome lhe falta em competência e, até,
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