quarta-feira, 8 de abril de 2009

Guerra na Ilha


Hoje tem jogão. Sport e Palmeiras medem forças na Ilha do Retiro pela Libertadores. Este torneio com times tão fracos e datas espaçadas demais (entre o último jogo das duas equipes pra este foi mais de um mês) nos presenteia com bons duelos como o de hoje e numa situação sui-generis. O Sport aparece como aparente favorito por jogar em casa e defende uma invencibilidade de 28 jogos além de ser líder do seu grupo com um pé na segunda fase. Do outro lado, mais tradicional, o Palmeiras está desesperado e joga sua classificação no torneio, uma vez que perdeu duas partidas e está na rosca.

O problema maior tem sido, pra variar, nos bastidores. Dirigentes do Sport bravatearam contra o Palmeiras e foram duramente rechaçados pelo técnico palmeirense. Ou seja, a coisa promete.

Na verdade, desde o ano passado, anda tendo um estranhamento muito grande entre equipes pernambucanas e as do eixo Rio – São Paulo. Primeiro com o lamentável incidente entra jogadores do Botafogo e a polícia pernambucana no jogo dos cariocas contra o Náutico. Depois as provocações de ambos lados na final da Copa do Brasil ente Sport e Corinthians. Agora isso. A torcida pernambucana, assim como a gaúcha, coloca no Sport, mais do que um time em campo, mas um sentimento quase patriótico, algo muito acima do futebol. Isso frente ao preconceito que muitos paulistas têm contra os nordestinos e temos um elemento inflamável pra um grande embate que transcenda o esporte.

Que não seja o caso hoje. A partida promete ser emocionante e tem fatores que farão do jogo uma grande disputa. Uma classificação provável contra uma desclassificação iminente, um semifinalista do campeonato regional mais forte do País contra um time invicto há longa data. Que a disputa não exceda as quatro linhas.

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