quinta-feira, 13 de maio de 2010

O senhor é um fanfarrão!

Serra volta a criticar juro e se diz de esquerda


O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, definiu-se como um político de esquerda por posicionar-se contra o patamar da taxa de juros.


Em entrevista a uma rádio do Recife, ele ressaltou que a definição de direita esquerda no Brasil, hoje, é difícil.


"A definição de esquerda e direita, no mundo de hoje, é mais difícil de enquadrar. Do ponto de vista convencional eu sou um homem de esquerda, eu acho que isso diz tudo. Você dá ênfase na indústria, no emprego, na agricultura, de repente você é considerado de esquerda", disse Serra.


"Se você acha a taxa de juros muito alta, você é considerado de esquerda. E tem gente que rapidamente passa a defender juro alto e se diz de esquerda", afirmou.


Comentário – Serra tem uma postura política engraçada e segue os passos de seu correligionário Fernando Henrique Cardoso, que nunca assumiu a Direita que realmente representa.


Serra não é de esquerda. Um sujeito que privatiza tudo, prega o Estado Mínimo e é assumidamente subserviente às grandes corporações como às grandes potências só é de esquerda quando se senta ao lado dos presidentes das nações ricas. À direita deles fica sempre os grandes empresários.


As tentativas de Serra bem como de seus aliados em parecer popular e menos elitista são patéticas. A definição de direita e esquerda, ao contrário do que diz Serra, não é difícil de enquadrar. A esquerda prega a valorização do Estado forte, visa o bem estar social de todos e combate frontalmente os grandes capitalistas. A direita, evidentemente, é contra tudo isso. A esquerda lê Marx, Grasci e Celso Furtado. A direita lê Adam Smith, Maquiavel e Roberto Campos, cabedal teórico que norteia a campanha do Vampiro.


No fim das contas, Serra é um grande piadista.

E quem disser de novo que eu sou de direita, leva!



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