Andando pelas bancas de jornal, topei com a capa de uma revista chamada Atrevida que ilustra o novo ídolo das adolescentes, o tal Fiuk. Há um pequeno texto que ladeia sua foto no qual se lê: “Sexy, lindo e romântico, ele declara ‘Trato minhas fãs como se fossem minha vida’ (morri!”).
Nem vou me imiscuir na discussão dos adjetivos. Se há quem achasse até o Amaral, ex-Palmeiras, 
bonito, o que não iriam dizer de um moleque como o Fiuk, a quem a mídia vem cobrindo de elogios. O sujeito tem uma banda chamada Hori (que nunca ouvi falar) e é ator principal no filme As Melhores Coisas do Mundo e, além desse cartaz todo, o cara é irmão (ou meio irmão, sei lá) da Cléo Pires. Sim, senhor, esse rapaz é filho do Fábio Junior.
Eu não li a matéria, evidentemente. Só a chamada da capa já bastou para que eu me desinteressasse. Odeio esses produtinhos da mídia que são isca fácil para adolescentes debilóides e meninotas impúberes e cabeças-ocas. Mas uma coisa é impossível negar. O rapaz apela pra mesma pieguice e frasesinhas feitas pra parecer bom-moço. Só concluo que a continuar assim, o garoto vai superar logo o pai no número de esposas. Genética e papo furado pra isso ele tem.
Esse é o meu garoto!
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