terça-feira, 17 de março de 2009

Plantão

Como foi avisado no começo do dia, às cinco da tarde deu-se a morte do deputado federal (e ainda vai ser enterrado com honras de Estado) Clodovil Hernandes. Que tenha paz no outro lado, mas que cessem por aí as homenagens. Clodovil não foi nada além de um estilista, apresentador midiático bastante mediano (como o são a maioria deles hoje) e célebre mais pelas suas declarações impensadas que seguiram o caminho da arrogância, da prepotência e do preconceito do que por tudo isso. E justamente por isso foi eleito deputado em São Paulo, o que não significa qualidade, afinal o Estado elegeu gente do calibre de Paulo Maluf, Paulinho da Força, Palocci e outros. Porém, como deputado se não foi brilhante, também não foi vexoso, pois apresentou boas propostas, inclusive uma proposta de emenda constitucional que visava reduzir o numero de deputados na Câmara Baixa do País. Utópico, claro, mas consciente de que o legislativo proporciona gastos absurdos.

Enfim, vai-se Clodovil, suas polêmicas artificiais, sua pessoa soberba e desagradável, mas um cancro da mídia que usou de sua fama anti-heróica pra se jogar na política onde terminou a vida e se salvou do esquecimento a que estava fadado.

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