Ontem completaram-se as trinta e duas vagas pra Copa do Mundo. Por esse motivo, não teve nenhuma postagem no blog. Estava assistindo aos jogos decisivos. Seis vagas, quatro européias, uma africana e uma centro-sul-americana foram preenchidas e sobrou emoção pro mundo inteiro.
No Sudão, Egito e Argélia disputaram a mais tensa de todas as vagas
Em Montevidéu, os uruguaios deram sopa pro azar ao permitir o empate da seleção da Costa Rica, que atacou desesperadamente nos últimos minutos. Mas não houve surpresa, os uruguaios fizeram valer a tradição e despacharam a emergente seleção costarriquenha da disputa. Depois da Copa na Ásia, a África do Sul verá todos os campeões mundiais em campo, primazia que a Alemanha não teve em 2006.
Falando em campeões mundiais, França e Irlanda disputaram a partida mais emocionante da repescagem européia. Os Bleus conseguiram a proeza de perder a vantagem obtida na primeira perna, já que foram os únicos que conseguiram vencer fora de casa. Enquanto isso, o time da terra de Bono Vox jogou de forma estranha para os irlandeses buscando um segundo gol que garantisse a vaga. A prorrogação, a péssima arbitragem do juiz e La main de Dieu de Henry mancharam a classificação francesa. Mas não menos que o péssimo futebol apresentado pelo time.
A zebra correu na Eslovênia. Com uma equipe técnica, jogadores diferenciados que vêm brilhando no cenário internacional, a Rússia, a mais franca das favoritas na repescagem, perdeu a vaga para o inexpressivo time esloveno. Com o regulamento debaixo do braço e um gol em Moscou, o time da casa fez tudo o que precisava pra se garantir na África do Sul: o gol simples da vitória.
Portugal, mesmo sem Cristiano Ronaldo, venceu o bom time da Bósnia fora de casa. Os lusos não jogaram aquela partida magistral, mas deram conta do recado. A geração seguinte à Figo, João Pinto e Pauleta mostrou no conjunto seu principal elemento. A Bósnia, após o gol, não achou forças pra reagir, mas é um time pra ser melhor observado nos próximos anos.
Por fim, na partida menos interessante da série européia, a Grécia foi uma má visitante contra a Ucrânia. O time grego é botinudo, não joga bonito nem faz questão disso, não tem técnica, não tem aquele homem que desequilibre, é veterano, mas sob a batuta do alemão Otto Rehhagel ganhou uma Eurocopa de forma surpreendente contra Portugal – em Lisboa –, foi pra Euro seguinte e, agora, se classificou para uma Copa com um magro 1-0. Competência? Total, mas num pragmatismo cego e com um jogo feio de assistir, mas que alcança objetivos. Por outro lado, a Ucrânia já não é nenhuma fera que assuste. Schevchenko não é mais o goleador dos tempos de Milan e a sua geração também já passou do ponto. Hora de renovar. Pros dois times.
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